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Menos de 20 anos

Beleza antes dos 20: tudo sobre como cuidar da pele na adolescência

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a acne é a maior reclamação de meninos e meninas a partir de 14 anos de idade. Quem já passou ou está passando por essa fase, sem dúvidas, sabe como cuidar da pele na adolescência é fundamental para mantê-la uniforme e saudável. 

Nesta idade, a pele do corpo e do rosto é naturalmente mais firme, pois a produção de colágeno está em alta. Todavia, também tende a ser oleosa ou mista e, por isso, pode causar desconforto estético. Para saber como manter a pele bonita na adolescência, continue a leitura. 

Passo a passo de como cuidar da pele na adolescência

Quando uma criança começa a amadurecer, muitas mudanças físicas e funcionais ocorrem, causadas pela intensidade dos hormônios no organismo. Entre elas, uma maior atividade das glândulas sebáceas, que produzem mais sebo do que o necessário. Consequentemente, a pele torna-se mais oleosa e brilhante, com poros dilatados, principalmente nas regiões central da face, nariz, bochechas e queixo.

Por isso, manter uma rotina de cuidados com a pele na adolescência é fundamental. A rotina deve incluir:

Higienização

Uma boa higiene da pele é imprescindível nesta fase da vida. O adolescente deve lavar o rosto, pelo menos, ao acordar e antes de dormir. A limpeza deve ser realizada com um sabonete anti oleosidade, a base de ativos anti sebo, como ácido salicílico ou glicólico. No corpo, os sabonetes não  devem remover o óleos natural da pele.

Para uma limpeza mais profunda da face, após a lavagem, deve-se usar um tônico adstringente. Em contato com a pele, esta solução remove o excesso de gordura, os restos de células mortas e sujeira.A composição pode ou não ter álcool, a depender da sensibilidade da pele.  

Hidratação

Embora a pele do adolescente tenha uma capacidade natural de hidratação, o ideal é que se use um hidratante, pois a limpeza profunda citada no item anterior pode deixá-la com o aspecto ressecado. 

A orientação é que seja escolhido um hidratante livre de óleos, à base de água, em consistência sérum ou gel. No corpo, pode ser usado um creme hidratante corporal após o banho, pois a água quente retira a hidratação natural da pele. O produto pode ser em loção ou creme, associado ou não a óleos.

Protetor solar

As glândulas sebáceas também aumentam sua atividade para proteger do sol e evitar o envelhecimento. Assim, quanto mais a exposição ao sol, mais oleosa a pele fica. Além disso, estudos mostram que as horas de sol sem proteção até os 20 anos costumam causar danos que só aparecem a partir dos 30, em média. 

Para proteger a pele, é fundamental usar filtro ou bloqueador solar com fator de exposição solar acima de 30. Nesta fase, as opções em gel, sérum ou livres de óleo (oil free) são mais recomendados. Eles devem ser usados todos os dias, impreterivelmente. 

Limpeza da maquiagem

Adolescentes adoram maquiagem. Isso torna ainda mais importante uma boa limpeza, principalmente a noite, para que a pele fique livre de sujeiras que possam entupir os poros. Nesta fase, é importante escolher sempre um demaquilante à base água. 

Esfoliação

A esfoliação é uma etapa importante para os cuidados com a pele na adolescência, pois ela é responsável por retirar toda a pele morta do rosto, desobstruir os poros e lidar com as espinhas já existentes.

Porém, é importante ressaltar que deve-se ter gentileza com a pele. O procedimento deve ser feito respeitando o devido espaçamento, pois, frequentemente, a esfoliação pode causar um efeito reverso: a pele pode produzir mais óleo para se defender da agressão.

Atualmente, existem muitos produtos com função esfoliante no mercado e, por isso, um dermatologista deve ser consultado. Cada pele é uma pele, e o dermocosmético deve ser indicado depois de um exame clínico.  

Limpeza de pele 

A limpeza de pele é um procedimento usado para eliminar os temidos cravos e demais impurezas acumuladas na pele, de uma maneira mais profunda que a esfoliação. Ela pode ser indicada uma vez por mês, principalmente para pacientes com maior tendência à acne. 

É importante procurar um profissional que use as técnicas suaves adequadas, para não agredir a pele do adolescente. 

Dica extra: Evite passar as mãos demais em seu rosto

Nossas mãos passam grande parte do tempo sujas, e, acredite, são bem oleosas também. Então, se você as coloca demais no rosto, sua pele ficará mais exposta a diferentes tipos de bactérias, além da oleosidade dupla.

Por isso, só encoste as mãos no rosto quando estiverem limpas. Se possível, leve consigo um álcool em gel ou um lenço, para que elas fiquem higienizadas por mais tempo.

Tratamentos dermatológicos na adolescência

Antes dos 20 anos, não são indicados muitos tratamentos, afinal, a estrutura óssea do paciente está em formação, e ainda não são observados sinais de envelhecimento ou flacidez. Em raros casos, quando há um desconforto estético muito grande, podem ser feitos pequenos ajustes, como uma rinoplastia, por exemplo. Tudo de maneira natural e suave. 

Saiba como cuidar dos cabelos na adolescência – e das unhas também

Na puberdade, o corpo lida com uma série de transformações físicas desencadeadas pela intensidade hormonal. Entre elas, estão os cabelos, que ficam mais volumosos e oleosos nesta fase.

Durante a adolescência, as glândulas sebáceas tornam-se hiper-ativas e produzem mais óleo do que o necessário. Assim como na pele, a oleosidade exacerbada dos fios é temporária, mas merece cuidados especiais. 

Então, como cuidar dos cabelos na adolescência?
Higiene dos cabelos

Manter o cabelo limpo é mais do que uma prioridade durante a adolescência, pois nessa fase o couro cabeludo produz mais oleosidade. Pode ser necessário lavar com mais frequência e usar um xampu para cabelos oleosos na raiz. O produto deve ser escolhido de acordo com as características de cada cabelo, individualmente. 

Faça hidratação periódica

Para manter o cabelo com aspecto bem cuidado, é fundamental incluir uma hidratação periódica na sua rotina. Dessa forma, você garante que ele fique macio, mantenha o brilho por mais tempo, não se torne quebradiço e tenha o mínimo de frizz.

Ao fazer o procedimento em casa, lembre-se de utilizar produtos específicos para a sua idade e tipo de cabelo. Produtos à base de elementos naturais, como òleo de coco, babosa e abacate, por exemplo, podem ser ótimas escolhas. 

Moderação no uso de chapinhas, babyliss e secadores

Nessa fase é normal que as meninas queiram se jogar no secador, chapinha e babyliss. Contudo, o penteado não deve ser usado diariamente, pois, assim, haverá um grande dano na fibra capilar. 

Uma pesquisa feita na USP constatou que todos os tipos de cabelo têm a estrutura interna e externa dos fios prejudicada pelas altas temperaturas. O calor desnatura a queratina, responsável pela elasticidade e resistência dos fios. 

E não pense que os protetores térmicos solucionam o problema! Ainda segundo esse estudo, os produtos disponíveis no mercado não evitam danos aos cabelos, apenas minimizam os prejuízos.

Cuidado com procedimentos químicos capilares

Quanto mais tempo o adolescente puder esperar para fazer procedimentos químicos, melhor. Alisamentos, permanentes, descolorações e relaxamentos afetam drasticamente a saúde do couro cabeludo.

Na adolescência, como vimos, a estrutura capilar está passando por uma transformação importante, por isso, pode se comportar de maneira imprevisível em contato com a química. Entre as principais consequências estão alergias, queda de cabelo, ressecamento e fragilidade.  E, se s decisão for para realmente realizar algum desses procedimentos ou até mais da uma, não realize no mesmo dia para minimizar o dano. 

Corte

Muitas adolescentes desejam um cabelo comprido e brilhante, e muitas vezes lutam contra qualquer tipo de corte. Todavia, é importante  informar que o corte, especialmente das pontas, vai manter o fio mais saudável, pois evita a “ponta dupla” que acaba por fraturar o cabelo, deixando-o mais curto e com menos beleza.

São indicados tratamentos capilares nesta fase?

Ser calvo pode parecer algo comum entre os homens de meia idade, mas a verdade é que a alopecia pode chegar bem antes disso – e pode afetar mulheres também. Na adolescência, a patologia pode dar os primeiros sinais, independente do gênero.

A hereditariedade é o principal motivo que causa a condição, por isso, se já existe um histórico familiar, é importante ficar atento. Rarefação e perda excessiva de fios podem ser um sinal de calvície. 

A boa notícia é que a queda é passível de tratamento, principalmente se descoberta precocemente. Se for o seu caso, procure um acompanhamento médico, para que este mal seja cortado pela raiz o quanto antes.  

E também existem outras causas de queda temporária de cabelo, como por exemplo devido a carência de ferro ou determinadas vitamina. Esses fatores serão identificados  pelo dermatologista e tratados da maneira adequada. 

 E as unhas?

Provas, ensino médio, preparação para a faculdade… é comum que a rotina estressante seja impulsionadora de  hábitos como, por exemplo, roer a unha. Se você se identifica com esta situação, lembre-se de que este “vício” pode causar infecções, encravamento, deformações e até a perda da unha.

Além de se policiar, outros hábitos que você deve incluir, são:

  1. Mantenha as unhas cortadas, lixadas e limpas.
  2. Proteja as mãos na hora de lavar a louça. 
  3. Hidrate as cutículas. 
  4. Invista em alimentação saudável e nutritiva.

Conversa íntima: cuidado com o corpo na adolescência.

Quando os primeiros sinais da puberdade chegam, o cuidado com o corpo na adolescência tem que mudar. Neste período, principalmente para a mulher, saber lidar com as transformações é muito importante para a segurança, autoestima e confiança. 

Se você, leitora, for uma mamãe, este texto servirá de instrumento para que você possa orientar o seu filho ou filha. E se você for um adolescente, lembre-se que a informação é uma grande aliada nesta e em outras fases da vida. 

O cuidado com o corpo na adolescência começa por entender como ele funciona

Junto a puberdade, inicia-se a produção hormonal de estrogênio nas mulheres que, por sua vez, provoca alterações celulares nos tecidos. O ácido lático acidifica o meio vaginal e estabelece o equilíbrio da flora existente. Em condições normais, o efeito é uma barreira de proteção, que inibe o desenvolvimento de microorganismos na vagina. 

Além disso, as meninas precisam ficar atentas ao início do ciclo menstrual. É recomendado, inclusive, que haja sempre um absorvente na bolsa. Uma vez iniciado, a menarca (menstruação) evidencia que o corpo está pronto para gerar um bebê, motivo pelo qual a menina também precisa se proteger nas futuras relações sexuais – além do risco de doenças sexualmnte transmissíveis. 

Como funciona a menstruação?

A menstruação (e o sangue provocado por ela) é causada pela descamação das paredes internas do útero, quando não há fecundação. O corpo feminino se prepara para a gravidez, e quanto esta não ocorre, o endométrio (membrana interna do útero) se desprende. 

O período menstrual faz parte do ciclo reprodutivo da mulher, que acontecem em quatro fases:

  • Fase pré ovulatória – período em que o óvulo se desenvolve e o útero se prepara para receber um óvulo fecundado.
  • Ovulação – processo que ocorre entre o 13 e 15 dia antes da próxima menstruação. Nesta fase, a mulher está fértil e tem maiores chances de engravidar. 
  • Fase pós-ovulatória – quando o óvulo não é fecundado, ele morre após 12 ou 24 horas. Após essa morte, há o início de uma nova menstruação.
  • Menstruação:  Devido a estímulos hormonais, a superfície do endométrio se rompe e é expelida pela vagina, sob a aparência de um fluido de sangue. 

No período da menarca, é comum que as mulheres sintam cólica: uma dor na região pélvica provocada pela liberação da prostaglandina, substância que faz com que o útero se contraia para a eliminação da sua camada interna em forma de sangramento. Além disso, se você ainda não passou por isso, pode ser que observe o seu comportamento diferente nos dias em que antecedem a menstruação. 

Sob influências hormonais, a mulher tende a ficar mais sensível neste período. Algumas, choram com facilidade e apresentam maior irritabilidade; outras, comem mais doce ou ficam com mais preguiça; e, claro, existem aquelas que não manifestam nada.  Seja como for, está tudo bem em sentir tudo isto! São mudanças normais e saudáveis, e marcam um momento importante da vida. 

Nos primeiros dois anos após a primeira menarca, é muito comum que o intervalo entre as menstruações seja irregular e que, em alguns meses, não ocorra. Isto acontece em 43% das meninas durante o primeiro ano. Embora este problema vá diminuindo, em 20% das adolescentes ainda há irregularidade mesmo após o sexto ano do início das menstruações.

O que fazer quando ocorre a primeira menstruação na adolescência?

Como você pôde perceber, a menstruação é um forte indicativo de que o sistema reprodutivo da mulher mudou de fase. Para auxiliá-la e orientá-la, deve-se iniciar acompanhamento com um médico ginecologista. Este profissional também será responsável por checar a saúde íntima da menina. 

Nesta fase da vida, principalmente, é muito importante procurar um especialista com o qual a adolescente tenha liberdade, e se sinta confortável. Este é um importante pilar para garantir a saúde sexual e reprodutiva da adolescente, bem como a prevenção da gravidez não planejada e doenças sexualmente transmissíveis. 

Higiene íntima na adolescencia
Higienização 

A higiene íntima é muito importante, e deve ser feita de forma adequada, para não prejudicar a saúde íntima da mulher. Na hora do banho, é recomendado a utilização de um sabão neutro ou íntimo, diariamente. Devem ser evitados lenços umedecidos e papéis perfumados, pois a pele pode sofrer irritação.  

Durante a menstruação, as mulheres sofrem uma variação de pH da mucosa vaginal, por isso, os cuidados com a higiene íntima devem ser redobrados. Neste período, recomenda-se que a limpeza da vulva seja feita mais de uma vez por dia.  

Atenção às roupas 

Roupas muito apertadas e de tecidos sintéticos tendem a impedir ou dificultar a ventilação da região vaginal. Por esta razão, as calcinhas e cuecas 100% algodão são as mais indicadas. 

Os uniformes de escola, quando de tecido sintético, também merecem atenção. Esse tipo de roupa deve ser alternado com períodos de roupas mais folgadas, como saias e bermudas, que facilitem a ventilação da região genital. 

Meninas que frequentam piscinas precisam se atentar, ainda, às roupas de banho úmidas: para evitar infecções, elas devem ser trocadas por roupas secas, assim que finalizada a atividade. Cuidado também após as aulas em academias, pois a roupa justa e o exercício aumentam o suor no local.

Absorventes

A troca do absorvente externo em intervalos mais curtos evita riscos de vazamento e mantém a mulher protegida de possíveis infecções que podem afetar a região íntima. Segundo a recomendação dos ginecologistas, um novo absorvente deve ser colocado a cada 3 horas, aproximadamente. Em caso de fluxo intenso, ele pode e deve ser trocado antes.

Quanto ao absorvente interno, antes de utilizar, o ideal é ir ao ginecologista. Assim, o item será escolhido no tamanho certo e o profissional ensinará como deve ser inserido, acomodado e retirado.

Depilação 

Os pelos podem incomodar alguns adolescentes, pois nessa fase eles engrossam e se tornam mais visíveis. Se for do seu desejo retirá-los, o melhor a fazer é utilizar métodos como cera, linha ou lâmina. Na puberdade, a depilação prolongada (conhecida como definitiva) não é indicada, pois a oscilação hormonal ainda está produzindo novos pelos a todo o vapor.

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Dra. Patrícia Mafra é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD, e tem suas agendas abertas em duas clínicas de excelência do país: na Clínica Volpe, em São Paulo, e na Clínica Bruno Vargas, em Belo Horizonte.

Especialista em dermatologia estética, Dra. Patrícia Mafra aplica seus conhecimentos e experiência para desenvolver protocolos de tratamento personalizados, com tecnologias avançadas, pensados para a auto estima do paciente.

São Paulo

Atendimento na Clínica Patrícia Mafra
Rua Afonso Braz, 864 - Vila Nova Conceição

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